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O Dia Internacional de Luta das Mulheres teve início com dezenas de ações em todo o país, mobilizando milhares de mulheres nas mais diversas pautas. Direito à terra, preservação ambiental, alimentação saudável, a defesa da democracia e a não anistia aos golpistas de 8 de janeiro, o fim do massacre de Israel em Gaza: pautas gerais, mas que têm nas mulheres um forte protagonismo.
Existem, no entanto, temas que são mais caros nessa data, como a garantia do direito ao aborto, o fim das violências contra as mulheres, igualdade salarial, reconhecimento das tarefas domésticas e cuidado com os filhos como trabalho. E também a memória de lutadoras, como Nalu Faria, militante histórica do movimento feminista, coordenadora da Marcha Mundial das Mulheres e integrante da Sempreviva Organização Feminista (SOF), que morreu em 2023.
Em entrevista ao programa Bem Viver, Sonia Coelho, integrante da SOF e militante da Marcha Mundial das Mulheres relembra a trajetória de Nalu com carinho e como inspiração para a continuidade da luta. “Para nós, é uma tristeza e uma responsabilidade de manter a Marcha Mundial das Mulheres, a SOF (Sempreviva organização Feminista), dentro da luta que a Nalu sempre empreendeu. Ela sempre pensava para o futuro da marcha, da SOF, de estar cada vez mais engajada e construindo o feminismo popular”, afirma.