A AMESOL é a Associação de Mulheres da Economia Solidária de São Paulo. Desde 2013, reúne dezenas de mulheres do estado em uma rede feminista de produção, comercialização, debate e mobilização política. Desde o final do ano passado, a AMESOL possui um logotipo, desenvolvido pela rede Design Possível.
Nas primeiras reflexões, o conjunto das mulheres chegaram a alguns consensos sobre o que gostariam de transmitir: a força e união das mulheres, a alegria de estarem juntas, a diversidade de idades, cores, produtos, tantos valores e sentimentos que compõem o dia a dia dessa construção.
A base do desenho foi um tapete, aquele com tramas coloridas, bem tradicional da cultura brasileira. O tapete é uma das peças produzidas por artesãs da AMESOL. E é o objeto onde podemos pisar com os pés nus, que nos acolhe e aconchega, onde podemos sentar em roda, deitar, conversar, nos sentir confortáveis. O formato teve inspiração na lua crescente, que tem o significado de crescimento, aprendizado, expansão e renovação da vida.
O “M” estilizado é um recorte da tipografia criada à mão pela artista visual Biba Rigo para a Marcha Mundial das Mulheres. A presença da cor roxa demonstra a adesão da AMESOL ao feminismo e ao espaço político construído na Marcha.
O Design Possível tem como eixos o tripé: inovação social, economia solidária e transformação da sociedade. Seu objetivo é “articular, fomentar e fortalecer, de forma cooperativa e autogestionária, iniciativas de impacto social e/ou ambiental, formando uma rede que promova transformações positivas para a sociedade”. Quem esteve à frente do projeto foi a designer Denise Yumiya, em um longo processo de diálogo e criação, com dedicação e paciência, junto às mulheres da AMESOL.
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E a próxima Feira de Economia Feminista e Solidária já tem data para acontecer: será no dia 14 de março, segundo sábado do mês, das 10h às 17h, no Ponto de Economia Solidária do Butantã!
Sou agricultora , moro na Amazônia, tenho um trabalho de extrair óleo da nossa floresta e com esse óleo produzo, sabonete hidratante e também uso muitos desses óleo na alimentação, mas não é muito conhecido na região. Por isso gostaria de melhorar meu trabalho, comprando prensas pra melhor aproveitar os óleos e também mostrar nosso trabalho somos três mulheres que trabalham com isso.