Neste mês de abril, no dia 22, dois vídeos importantes para os movimentos sociais no Brasil tiveram lançamento online: o média-metragem “Arpilleras” e o curta-metragem “Bom dia, Presidente Lula!”. Ambos estão disponíveis para assistir no YouTube.
Bom dia, Presidente Lula! mostra o dia-a-dia persistente e resistente da vigília Lula Livre. A vigília se mantém firme há mais de um ano em frente à sede da Polícia Federal, em Curitiba, onde Lula está preso injustamente, sem provas. Movimentos populares de Curitiba e de caravanas de outras cidades e estados se organizam para a permanência da vigília, que cumpre o importante papel de não deixar o tempo naturalizar a prisão política de Lula.
Partindo de diversos estados, as mulheres já organizaram caravanas feministas para participar da vigília por alguns dias para prestar apoio, participar e evidenciar que a luta pela liberdade de Lula é parte da luta pela democracia, que é também uma luta feminista. O vídeo está disponível neste link.
“Muitos e muitas, principalmente, mulheres, guerreiros e guerreiras vieram de longe, de outros estados, para tecer com o fio da História a luta pela liberdade do Lula. Eles garantem: a Vigília só termina com o ex-presidente sendo libertado e voltando às batalhas pelos mais pobres do país”, consta na descrição do vídeo, produzido pelo Comitê Lula Livre.
Já Arpilleras: atingidas por barragens bordando a resistência expõe, através da arte da arpillera, a trajetória e a luta das mulheres atingidas. A arpillera é uma técnica de bordado chilena que, muitas vezes, serve como ferramenta para representar a realidade.
O vídeo, produzido pelo Movimento de Atingidos por Barragens (MAB), foi publicado no dia em que o assassinato de Dilma Ferreira, liderança do MAB no Pará, completou um mês. O filme já circulou por diversos festivais nacionais e internacionais, e ganhou o prêmio de melhor documentário nacional eleito pelo público no 44º Festival Sesc Melhores Filmes, em 2018. Para assistir, clique neste link.
Arpillera é forte e emocionante. Grata por conhecer as historias dessas mulheres, que nos fortalece a todas.