“Feminismo em movimento” é o nome do novo caderno de apresentação da Marcha Mundial das Mulheres. Com uma tiragem inicial de 5mil exemplares e também já disponível online, o material traz a história atualizada do movimento.
Para traçar este panorama histórico, parte dos processos que marcaram sua construção, especialmente no Brasil, em diálogo com o acúmulos de análises e ações. A Marcha surgiu no ano 2000, como uma campanha inetrnacional contra a pobreza e a violência sexista, e em seguida sua articulação se manteve como um movimento permanente, que hoje está presente em mais de 60 países pelo mundo todo.
O livreto parte da inspiração e preparação desta campanha, desde 1995, até os desafios e lutas de hoje em dia, em que as mulheres tem enfrentado o avanço do conservadorismo e do neoliberalismo. A Marcha das Margaridas, os Encontros de Mulheres Estudantes da UNE, a campanha contra a ALCA, a Marcha das Mulheres Negras, o Encontro Nacional de Agroecologia e as Ações Internacionais da Marcha são exemplos de capítulos importantes dessa história, que fazem o movimento ser o que é hoje.
Nas últimas páginas, um mapa sistematiza os estados onde há organização da Marcha no Brasil, nas cinco regiões do país, e um breve cancioneiro coloca 5 músicas que a batucada feminista canta em manifestações. O caderno também convoca para o futuro: em 2020 acontece a 5ª Ação Internacional da Marcha Mundial das Mulheres, com o lema Resistimos para viver, marchamos para transformar. “Por todo o mundo, as mulheres irão compor uma agenda intensa de ações para confrontar o contexto atual de recrudescimento do neoliberalismo e do conservadorismo, e reforçar o feminismo como resposta coletiva e antissistêmica. Unidas por uma visão global e internacionalista, as mulheres irão fortalecer a luta feminista a partir de suas realidades e pautas locais”, diz o material.