Durante a trajetória da Marcha Mundial das Mulheres (MMM) como movimento feminista internacional, elaboramos coletivamente alguns princípios que guiam nossa forma de fazer política e construir outro mundo.
Um desses princípios mais relevantes é a “sustentabilidade da vida” como um eixo da Economia Feminista, nossa proposta anticapitalista de reorganização do sistema econômico. Segundo ele, o objetivo da economia deve funcionar a favor da vida, tendo como objetivo a sustentação dos processos e trabalhos que garantem a produção e reprodução da vida humana e não humana. Uma economia que esteja a serviço, antes de mais nada, da melhoria das condições da nossa vida coletiva e do cuidado com a natureza.
No artigo “Construção de resistências nos territórios periféricos: práticas feministas e antirracistas“ publicado na Revista Reconexão Periferias, da Fundação Perseu Abramo, recuperamos as práticas de promoção da sustentabilidade da vida que são desenvolvidas desde sempre pelas mulheres nos territórios, especialmente nas comunidades mais atingidas pela desigualdade. Em todo o mundo, a luta das mulheres entende as condições de vida e de realização do trabalho reprodutivo como elementos centrais.
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