“Discutirei alguns pontos centrais para a produção e possível desestabilização da maternidade hegemônica – normativa e patriarcal – como única possibilidade para as mulheres. Ainda que interesse mais buscar rupturas e ausências, proponho uma aproximação à discussão de como essa maternidade veio a ser a narrativa hegemônica para as práticas e vivências maternas e como o feminismo matricêntrico e as narrativas matrifocais são um importante aporte teórico. Em seguida, discutirei as fissuras trazidas pelas teóricas dos estudos feministas da deficiência para a maternidade normativa e o desenvolvimento de uma ética feminista do cuidado que desloca os significados essencializantes e biologizantes do trabalho do cuidado feminino vivido exclusivamente e, desempoderadamente, no mundo privado.”
Leia o artigo de Júlia Campos Clímaco, nº14 da série Debates Feministas.