Neste mês de agosto, a Associação de Mulheres da Economia Solidária de São Paulo (Amesol) realiza sua primeira feira virtual, com a comercialização de produtos de 30 empreendimentos de mulheres que costuram, pintam, bordam e cozinham, enquanto discutem política para mudar o mundo e a vida das mulheres.
Individualmente, diversas mulheres que compõem o grupo já participaram de outras feiras virtuais. Entretanto, esta é a primeira vez que a Amesol promove esse tipo de iniciativa.
Diversos, bonitos e com preços justos, os produtos são produzidos e comercializados respeitando os tempos das mullheres e a natureza. Para adquirí-los, basta entrar em contato com o grupo, por meio das redes sociais. Também por meio das redes – Facebook e Instagram – que as produções têm sido divulgadas. Acesse aqui o Instagram e aqui o Facebook da Amesol.
Em um contexto de crise econômica, valorizar o trabalho das mulheres, que enfrentam ainda desafios referentes ao acesso à internet, à sobrecarga do trabalho doméstico e de cuidados e à necessidade de isolamento social, é uma prática feminista fundamental.
Coletivamente, as mulheres que constróem a Amesol estão trabalhando para garantir todas as tarefas necessárias para a realização da feira e, no dia 28 de agosto, um sábado, haverá uma programação especial.
Além de uma entrevista musical, que será realizada às 17h, com Tata Alves, as mulheres vão se reunir em uma roda de conversa virtual, às 10h, para trocar experiências com outras redes de economia solidária, refletindo sobre o que torna as feiras feministas e solidárias diferentes das demais, questão fundamental nestes tempos em que o capitalismo se apropria de discursos militantes a fim de vender produtos produzidos em condições precárias, sem nenhum respeito à vida.
Acompanhe todas as novidades da feira pelas redes sociais da Amesol: @amesol.feminista