Clique para acessar o caderno de homenagens para Nalu:
Este documento segue em construção. Ele reúne mensagens e homenagens recebidas até o dia 07 de outubro de 2023. Aos poucos, iremos atualizá-lo, incorporando as muitas mensagens de carinho e saudades que seguimos recebendo.
As Semprevivas
Com muita tristeza, nós, da Sempreviva Organização Feminista (SOF) e Marcha Mundial das Mulheres, recebemos nesta sexta-feira, 6 de outubro de 2023, a notícia do falecimento de nossa querida amiga, companheira, militante incansável e dirigente, Nalu Faria.
Que dor profunda, que saudade gigante, que perda incomensurável para a luta feminista, para o socialismo democrático e para todos os movimentos sociais da América Latina e do mundo.
A revolução socialista e feminista perde um dos seus melhores quadros. Nalu nos deixa uma história de construção revolucionária que nos fortalecerá eternamente!
Nalu Faria nasceu em Água Comprida, Minas Gerais, se formou em Psicologia em Uberaba e veio jovem para São Paulo no início dos anos 80, ainda no período da ditadura militar. Militou desde cedo na tendência Democracia Socialista do Partido dos Trabalhadores e lutou pela redemocratização do Brasil.
Nalu fazia parte da equipe da SOF – Sempreviva Organização Feminista desde 1986, atuou na formação feminista e socialista de milhares de militantes do movimento popular. Também foi uma das principais articuladoras da chegada da Marcha Mundial das Mulheres ao Brasil, nos anos 2000, e era uma das representantes da região Américas em seu Comitê Internacional.
Ao longo de todos esses anos, Nalu construiu inúmeros processos de articulação nacional e internacional, e, com toda sua capacidade crítica, generosidade e educação, fez parte da formação de várias gerações de militantes de base no Brasil, nas Américas e em todo o mundo.
A melhor dirigente que poderíamos ter! Nalu nos fez e nos faz crescer com rebeldia e humanidade. Todos os agradecimentos possíveis e impossíveis por essa existência gigante e por compartilhar conosco tanta sabedoria.
Com Nalu aprendemos a força da organização, a capacidade e irreverência para revolucionar o mundo e transformar a vida das mulheres e dos povos.
Nalu Faria encantou-se, mas deixa para nós a tarefa militante de seguir construindo o feminismo como ela fazia: todos os dias, com determinação, comprometimento e a crença incontornável de que é preciso mudar a vida das mulheres e o mundo em um só movimento.
Nalu Faria presente, hoje e sempre!
Marcha Mundial das Mulheres
As Semprevivas